Em 2012, o então Papa Bento XVI publicou uma trilogia L'infanzia di Gesù no qual se propõe a analisar a infância do que acredita ser o filho de Deus em face do cristianismo protestante, católico "não-praticante" e exotérico do pós-Modernismo.
Diz Joseph Ratzinger que a maioria dos teólogos liberais dos últimos três séculos perderam a fé, caminharam para sistematicamente secularizar o cristianismo e, nesse sentido, o Evangelho da Infância de Jesus é o primeiro reduto que a exegese liberal ataca.
Na interpretação do homem pós-moderno, não há espaço para Deus na realidade histórica, sendo Este restrito ao mundo das ideias. Tampouco há espaço para uma Religião alicerçada em emanar verdades-dogmáticas como o cristianismo. Argumenta que o cristianismo caiu na mitologia e transformou-se, assim como as demais religiões, num conjunto de ideias interessantes, belas, que provocam saúde mental e bem-estar social, de modo que a religião é uma espécie de psicopterapia. A Religião é um gatilho disparado que cura pela palavra. O sacerdote repete uma série de mantras, pensamentos agradáveis, ideias positivas de que Deus fez-se homem (enquanto ideias-chaves ou ideias-forças) para inocular sentimentalmente a sensação de revogação da solidão individual. Mas, que - na realidade concreta para os participantes desse movimento de massa -, essa ideia não tem sustentação ou correspondência no mundo real. De modo que a Religião-Dogma é substituída pela Religião-Prática.
Assim, a Religião caiu do âmbito de Verdade em que se encontrava na Idade Antiga e Média para um patamar de práticas espiritualistas, reconfortantes, místicas e exotéricas que fazem com que o sujeito intérprete sinta-se em sintonia intra-harmônica.
Esta é a análise que Bento faz da posição do cristianismo no mundo atual. Tenta contestar essa posição estabelecendo que, ao contrário, do paganismo infiltrado no cristianismo, Jesus seria literalmente uma manifestação de Deus na História. Um acontecimento no mundo da matéria. Desta forma, contesta as interpretações para a Infância de Jesus carregadas de supostas metáforas, figuras de linguagem, mitologias, etc.
O 1º Livro da Obra é dividido em 4 Capítulos: O primeiro trata da Origem de Jesus: é filho de José, é filho de outro cara ou é filho de Deus numa concepção miraculosa? Reforça a posição da Encarnação de Cristo. O Segundo trata do Nascimento de São João Batista por Santa Isabel com uma contraposição ao nascimento de Jesus. Também reforça a posição de que Jesus teria nascido de uma mulher supostamente Santa, Pura, Virgem, Sem Pecado e Imaculada - ou seja, continuou virgem - literalmente com o hímen intacto antes, durante e após o nascimento. Não sangrando, sentindo dores do parto ou esboçando qualquer sensação humana frente ao rompimento da bolsa amniótica. O Terceiro situa o Nascimento Virginal de Jesus dentro do quadro histórico de Belém do século I. E o Quarto fala sobre os magos do Oriente e a fuga para o Egito.
Diz Joseph Ratzinger que a maioria dos teólogos liberais dos últimos três séculos perderam a fé, caminharam para sistematicamente secularizar o cristianismo e, nesse sentido, o Evangelho da Infância de Jesus é o primeiro reduto que a exegese liberal ataca.
Na interpretação do homem pós-moderno, não há espaço para Deus na realidade histórica, sendo Este restrito ao mundo das ideias. Tampouco há espaço para uma Religião alicerçada em emanar verdades-dogmáticas como o cristianismo. Argumenta que o cristianismo caiu na mitologia e transformou-se, assim como as demais religiões, num conjunto de ideias interessantes, belas, que provocam saúde mental e bem-estar social, de modo que a religião é uma espécie de psicopterapia. A Religião é um gatilho disparado que cura pela palavra. O sacerdote repete uma série de mantras, pensamentos agradáveis, ideias positivas de que Deus fez-se homem (enquanto ideias-chaves ou ideias-forças) para inocular sentimentalmente a sensação de revogação da solidão individual. Mas, que - na realidade concreta para os participantes desse movimento de massa -, essa ideia não tem sustentação ou correspondência no mundo real. De modo que a Religião-Dogma é substituída pela Religião-Prática.
Assim, a Religião caiu do âmbito de Verdade em que se encontrava na Idade Antiga e Média para um patamar de práticas espiritualistas, reconfortantes, místicas e exotéricas que fazem com que o sujeito intérprete sinta-se em sintonia intra-harmônica.
Esta é a análise que Bento faz da posição do cristianismo no mundo atual. Tenta contestar essa posição estabelecendo que, ao contrário, do paganismo infiltrado no cristianismo, Jesus seria literalmente uma manifestação de Deus na História. Um acontecimento no mundo da matéria. Desta forma, contesta as interpretações para a Infância de Jesus carregadas de supostas metáforas, figuras de linguagem, mitologias, etc.
O 1º Livro da Obra é dividido em 4 Capítulos: O primeiro trata da Origem de Jesus: é filho de José, é filho de outro cara ou é filho de Deus numa concepção miraculosa? Reforça a posição da Encarnação de Cristo. O Segundo trata do Nascimento de São João Batista por Santa Isabel com uma contraposição ao nascimento de Jesus. Também reforça a posição de que Jesus teria nascido de uma mulher supostamente Santa, Pura, Virgem, Sem Pecado e Imaculada - ou seja, continuou virgem - literalmente com o hímen intacto antes, durante e após o nascimento. Não sangrando, sentindo dores do parto ou esboçando qualquer sensação humana frente ao rompimento da bolsa amniótica. O Terceiro situa o Nascimento Virginal de Jesus dentro do quadro histórico de Belém do século I. E o Quarto fala sobre os magos do Oriente e a fuga para o Egito.


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